CRESCÊNCIO PETRUCCI DESTACA ALGUMAS OBRAS IMPORTANTES NAS QUAIS PRESTOU CONSULTORIA

SAIBA QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA DIVISÓRIA DE AMBIENTES E CONHEÇA A ESQUADRIMAX ALUMÍNIO
abril 9, 2021
GUARDIAN GLASS LANÇA VIDRO DE CONTROLE SOLAR SUNGUARD ÂMBAR
abril 22, 2021

CRESCÊNCIO PETRUCCI DESTACA ALGUMAS OBRAS IMPORTANTES NAS QUAIS PRESTOU CONSULTORIA

A edição impressa da Contramarco nº148 (março/abril de 2021) está circulando com uma entrevista exclusiva do engenheiro civil e consultor especializado em fachadas e esquadrias Crescêncio Petrucci, diretor da Crescêncio Engenharia (crescencio.eng.br). Vale conferir.

O consultor contou sobre a evolução de sua empresa, destacando alguns empreendimentos de grande importância arquitetônica nos quais participou com sua equipe prestando consultoria.

O relato de Crescêncio Petrucci complementa a entrevista concedida a Contramarco e publicada na edição impressa nº148.

CONTRAMARCO Relembre a participação de sua empresa em algumas obras importantes.

CRESCÊNCIO PETRUCCI — Em 2006, nosso primeiro trabalho foi um grande desafio: participar do projeto da sede da Petrobras em Macaé (RJ). Depois, vieram vários outros projetos na cidade de São Paulo e por todo o País. Sempre para grandes construtoras e incorporadoras.

Em 2009, a participação no projeto do Spazio Faria Lima foi outro marco importante da empresa, em parceria com a Construtora Kauffmann. Para esse empreendimento criamos o primeiro sistema de fachada unitizada no País, desenvolvido totalmente por uma empresa de consultoria.

Em 2010, com a Construtora WTorre, participamos da obra do Complexo Empresarial JK, o primeiro com fachada-cortina unitizada, com perfil decorativo instalado junto com os painéis de fachada em um sistema sem barra de ligação vertical. Tivemos outra novidade: foi utilizado o sistema de ancoragem dinâmica, com regulagem de nível com cerca de 80mm, evitando que a construtora tivesse que gastar tempo e dinheiro para nivelar a estrutura de concreto nos pontos de ancoragem da fachada-cortina.

Até então, a Crescêncio Engenharia era tocada por um núcleo restrito e familiar, formado por mim, minha esposa Andrea e meu filho Vinícius. Mas o aumento da demanda com rápida expansão dos negócios levou à constituição de uma empresa maior em 2010, com a chegada de meu irmão Júlio César, e a contratação do primeiro funcionário, Wellington Farias.

Em 2012, mais um projeto com ineditismo: a construção do Nações Unidas III, em um projeto da WTorre. Nesta obra, houve uma boa dose de ousadia, porque a fachada desse edifício foi fabricada na China, o que demandou o desenvolvimento de soluções e logísticas até então inusitadas no mercado brasileiro. Nesse momento, o mercado internacional estava mergulhado na crise financeira, desencadeada pelo estouro da bolha no setor imobiliário dos Estados Unidos (subprime, uma modalidade de crédito de risco concedida a tomadores que não apresentam garantias suficientes para comprovar sua adimplência). Foi isso que fez a maior empresa de fachada do mundo, a chinesa Shenyang Yuanda, direcionar os seus negócios para o Brasil. Entendeu-se que se tratava, portanto, de uma boa oportunidade para a sua contratação. Fomos para a China e asseguramos que a fachada atendesse a todas as normativas brasileiras através de ensaios de desempenho em um projeto inovador.

Em 2013, no projeto do São Paulo Corporate Towers (também conhecido como Viol), a questão tecnológica foi resolvida levando um protótipo da fachada para testes complexos de desempenho em Miami (EUA). Por suas dimensões e geometria não havia no Brasil um laboratório com capacidade para execução desses ensaios, inclusive o de ação dinâmica do vento e térmico. Voltamos de Miami com a certeza da viabilidade do sistema.

Ainda em 2013, a Crescêncio Engenharia participou do projeto de expansão do Terminal 3 do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP). Uma obra que trazia como elemento desafiador a questão do prazo. Isso por conta da Copa Mundial de Futebol, que aconteceria no ano seguinte, em 2014. Trabalhamos no desenvolvimento de um sistema pioneiro de fachada unitizada, o primeiro e único com estrutura horizontalizada, garantido velocidade e qualidade de execução. A rapidez na construção está registrada no “Guinness, o Livro dos Recordes”.

Em 2014, mais uma solução inovadora, desta vez para o edifício WTorre Morumbi, em São Paulo (SP), onde foi necessário desenvolver uma solução de fachada que pudesse absorver uma movimentação diferencial entre as torres de mais ou menos de 16cm, mas sem interferir no aspecto visual e no desempenho da fachada-cortina.

Em 2015, tivemos nossos serviços estampados em outro cartão postal da capital paulista, às margens do Rio Pinheiros: o complexo BrookfieldTowers, em parceria com a construtora de mesmo nome. Nesta obra, foi preciso desenvolver um sistema também inédito, que permitisse o escoamento da água da fachada com inclinação positiva, de geometria complexa. Nesse mesmo ano, participamos da construção do Allianz Park, o estádio da Sociedade Esportiva Palmeiras, com o projeto de esquadrias e guarda-corpos do empreendimento, além da fachada do prédio de imprensa.

Em 2016, a empresa participou do projeto do empreendimento Vitra da JHSF, em São Paulo. Um prédio com fachada-cortina unitizada com geometria complexa e sistema de janelas osciloparalelas. Até aquele momento, tratava-se do primeiro e único projeto a incorporar esse tipo de esquadria em uma fachada glazing.

Em 2017, veio o primeiro grande reconhecimento do mercado pela qualidade de nossos serviços. Recebemos a “Certificação Prata” do Sistema de Qualificação de Consultoria em Esquadrias (SQCE) do Centro de Tecnologia em Edificações (CTE). Nesse mesmo ano, participamos do projeto da Tecnisa, o Jardim das Perdizes, um empreendimento com prédios corporativos, moradias e centro comercial. Além dele, trabalhamos também no Epic Tower, em Balneário Camboriú (SC), com fachada unitizada com geometria côncava voltada para o mar, onde foi necessário desenvolver uma solução inédita para as janelas do tipo maxim-ar, assegurando a vedação e o desempenho da esquadria naquela condição adversa.

Em 2018, conquistarmos o nível máximo de certificação no SQCE, atendendo a 100% das exigências para obtenção do selo ouro do CTE. Nesse mesmo ano, dois projetos emblemáticos se destacaram como grandes desafios para a Crescêncio Engenharia: o primeiro foi nossa participação na obra das torres gêmeas do YachtHouseResidence Clube, em Balneário Camboriú — o edifício residencial mais alto da América Latina, com mais de 80 pavimentos e quase 300m de altura; e o segundo foi o Birmann 32, um dos maiores empreendimentos corporativos da capital paulista, onde a fachada, assim como no Viol, foi ensaiada em Miami (EUA), com acompanhamento e orientação de nossa equipe.

Em 2019, o destaque de inovação ficou por conta de dois projetos: o One Tower, em Balneário Camboriú, com sua fachada unitizada marcante e um forte concorrente do YachtHouse, até então o edifício residencial mais alto da América Latina; e o Faria Lima Plaza, bem no centro do Largo da Batata em Pinheiros, São Paulo, com sua geometria complexa, de inclinações acentuadas positivas e negativas, assinada pelos escritórios de arquitetura KPF dos Estados Unidos e KOM do Brasil. Nesta obra, a movimentação e o deslocamento da estrutura de concreto foram, sem dúvida, o maior desafio para a solução do sistema de fachada e para o processo de montagem. Sem falar, é claro, que em duas faces da fachada os montantes não são alinhados.

Toda essa longa trajetória nos permite hoje entender e atender as necessidades dos nossos clientes, apresentando soluções consistentes, desempenho e custo adequados. Isso reflete na simplicidade do projeto, favorecendo o fabricante de esquadria na redução do risco e aumentando a sua produtividade e qualidade, gerando resultados positivos para os empreendimentos.

Esse post é uma colaboração da Revista Contramarco, conheça mais em: https://www.contramarco.com/ .