ARQUITETURA MODERNA SE APRESENTA COMO OPÇÃO NA CRIAÇÃO DE ESPAÇOS SAUDÁVEIS PÓS-PANDEMIA

ANO INTERNACIONAL DO VIDRO INICIA HOJE EM GENEBRA
fevereiro 10, 2022
CEBRACE MARCA PRESENÇA NA EXPO REVESTIR 2022
fevereiro 23, 2022

ARQUITETURA MODERNA SE APRESENTA COMO OPÇÃO NA CRIAÇÃO DE ESPAÇOS SAUDÁVEIS PÓS-PANDEMIA

No ano em que a Semana de Arte Moderna completa seu centenário, os conceitos da arquitetura modernista voltam a ser aplicados como meio para ajudar a sociedade a reorganizar e transformar sua relação com o espaço no mundo pós-pandemia.

O movimento modernista foi uma tendência artística do século XX, que no Brasil tem seu marco oficial com a Semana de Arte Moderna de fevereiro de 1922 – quando artistas como Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Anita Malfatti e Ismael Nery desejavam a ruptura com o tradicionalismo e com o passado, propondo o que havia de mais de moderno e diferente.

A arquitetura moderna surge a partir das grandes inovações técnicas e do uso de materiais arrojados que se iniciaram no século XIX. Um de seus principais representantes no Brasil é o arquiteto Gregori Warchavchik, que construiu aquela que seria considerada a primeira casa modernista do País, concluída em 1928.

Atraído pelo horizonte que o modernismo brasileiro apresenta, o pintor Lasar Segall adotou o Brasil como lar, transformou sua obra e criou aqui uma cor única, reflexo dos trópicos e das minorias que retratou. Assim como a sua cor única, resultado da sobreposição de camadas de tinta que impossibilitam a reprodução de sua obra, seu olhar era composto de camadas de experiências intrínsecas e indissociáveis, com as quais havia de lidar e trabalhar.

Lasar casou-se em 1925 com Jenny Klabin, cuja família era dona de quase todas as terras que desciam da crista da Vila Mariana ao vale do Córrego Ipiranga, em São Paulo (SP). Por esta razão, o casal viveu na região junto aos seus dois filhos – Maurício e Oscar – na casa que hoje abriga o Museu Lasar Segall, criada por Warchavchik – casado com a irmã de Jenny, a paisagista Mina Klabin. Nos anos 70, a área foi reconhecida como bairro pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

É neste local que a Libcorp, incorporadora do grupo Libercon, enxergando a importância e relevância da arquitetura moderna no cenário atual, prepara o lançamento de um residencial totalmente projetado neste estilo.

Em homenagem ao pintor Lasar Segall e inspirado na arquitetura moderna de Warchavchik, o residencial de alto padrão ficará localizado rua Galofre, em São Paulo (SP), em frente à Praça Kant. Batizado de Lasar Chácara Klabin, o edifício retoma elementos como formas geométricas e linhas retas, com paredes lisas – e a pureza e funcionalidade dos materiais construtivos escolhidos, reforçando a importância e notoriedade do movimento modernista que Lasar fez parte mais tarde, mas também da arquitetura de Warchavchik.

O projeto, desenvolvido pela Arara Arquitetura, traz um mix de 155 unidades de estúdio e 55 apartamentos com plantas de 140 a 188 m² e foi pensado de modo que todos os apartamentos tenham uma relação direta com o entorno imediato e suas varandas fiquem como que debruçadas sobre a praça Kant.

“Um edifício resulta de diversos fatores característicos do seu tempo, além da estética da época, também os princípios de economia e comodidade”, explicam as arquitetas Camila Prado e Carla Bergamini, responsáveis pelo projeto.

“A qualidade do espaço foi uma coisa que levamos muito em consideração quando desenvolvemos a planta do empreendimento, que nasce com ambientes completos, independentes e autônomos. Ambientes que funcionam sozinhos: não é preciso, por exemplo, que o terraço seja incorporado à sala para ela existir”, completam.

Já o design de interiores do residencial, ficou sob a responsabilidade do premiado arquiteto José Ricardo Basiches. O profissional trouxe para o projeto conceitos de Gregori Warchavchik, pioneiro na arquitetura moderna no Brasil. “Suas linhas simples, funcionais e práticas nos traduzem um primor no resultado da arquitetura. Concordo com a ideia de que a arquitetura deve refletir o seu tempo, e acrescento que bons projetos são atemporais. São aqueles que duram”, afirma Basiches. “Quando estudamos e lidamos com esse formato, nosso caminho e estudo na busca do ideal sempre nos direciona para um projeto de qualidade que seja atual hoje e sempre”.

Fonte: Libercon/Communicação Assessoria Empresarial

Esse post é uma colaboração da Revista Contramarco, conheça mais em: https://www.contramarco.com/ .